" Viver o Comércio Rural "

 

 

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Gastronomia Versão para impressão

A Gastronomia da região é rica e saborosa e pode ser degustada em vários restaurantes.


Broa

broaPão de milho e de centeio e, por vezes, de trigo, preparado com fermento natural e cozido em forno de lenha. De forma redonda ou elíptica, côdea amarelo torrado e miolo de cor clara, pesando cerca de 1,5 kg.

A broa prepara-se durante todo o ano e graças ao seu teor de humidade conserva-se durante uma semana em local seco envolta num pano. Pode adquirir-se em diversas padarias do munícipio de Arcos de Valdevez ou junto de um produtor individual.




Papas de Sarrabulho

papas_de_sarrabulho_sPrato feito à base de carnes desfiadas (vaca, porco e galinha), sangue de porco e miolo de pão de trigo. Pode-se saborear este prato em diversos restaurantes, particularmente no Inverno, ou por encomenda nos restantes meses do ano.





Caldo de Farinha


caldo_farinhaSopa feita à base de feijão, couves, farinha de milho e, por vezes, batata temperada com um pouco de qualquer carne de salgadeira. É habitual confecionar o Caldo de Farinha, sobretudo no Inverno. É uma sopa nitritiva e muito saborosa que se pode degustar em vários restaurantes da zona no inverno, por encomenda ou no fim-de-semana gatronómico.





Cozido à Minhota


cozido_sÉ um prato tradicional composto por carnes de vaca, de porco e de galinha, produtos do fumeiro, couves, batata e, eventualmente, outros legumes como o nabo e a cenoura. O Cozido à Soajeiro tem a particularidade de incluir feijão.

O Cozido constitui um dos pratos mais antigos confecionado pelos homens desde a domesticação do fogo. De facto, o modo de preparação e de confeção do cozido mantêm-se inalterados desde tempos imemoriais: uma panela com água sobre o lume onde cozem lentamente os diversos produtos de cada zona.

O Cozido combina em si próprio todos os elementos fundamentais da vida: o fogo, a água a terra (através dos ingredientes) e o tempo (lento da cozedura). Simboliza ainda a casa, pois representa a unidade em torno da qual tudo se organiza: o fogo ou lume, centro da casa, centro do mundo. A panela de ferro de três pés onde é tradicionalmente confecionado participa dessa representação da casa, pois é o utensílio fundamental de todos os lares, ricos ou pobres.

Prato completo e equilibrado, combinando carnes e legumes ao longo duma cozedura lenta que mantém todos os nutrientes, o Cozido simboliza o alimento único e total, constituindo-se quase com um mito. O Cozido simboliza ainda a economia doméstica, pois uma boa dona de casa é a que sabe gerir a despensa de modo a assegurar a alimentação da família ao longo de todo o ano. Cozendo quase sem vigilância, este prato, na sua versão mais pobre, tinha o seu lugar no quotidiano das populações camponesas.

A versão atual, mais rica em carnes, corresponde ao Cozido das festas, onde a carne marcava a abundância dos dias excecionais. Constituindo um prato único, pode, no entanto, repartir-se em três: sopa, os legumes e a carne de cozedura utilizado para outras preparações culinárias, como a Sopa Seca.




Rojoada

rojoada_sO termo rojoada refere-se, na realidade, à refeição que integra as tradições alimentares que têm lugar por ocasião da matança do porco. É uma refeição farta e composta por diversos pratos. Assim, temos os rejões propiamente ditos, constituidos por carne de porco frita, tripa enfarinhada, bicas ou belouras, batatinhas cozidas e rijadas no pingue, e o verde (sangue de porco cozido). São estes os elementos que integram o prato que é comum designar por rojoada.
É possivel degustar este prato típico da região, particularmente no Inverno, em diversos restaurantes do concelho. Alguns dos locais aceitam igualmente encomenda.




Lampreia

lampreia_sAs lampreias que sobrem as águas frias dos rios Lima, Vez, Cávado e Minho são muito apreciadas em toda a regão do Alto Minho e constituem uma especialidade gastronómica que merece deslocações específicas por parte dos verdadeiros gastrónomos.
A época da pesca da lampreia ocorre entre o meado do Inverno até ao início da Primavera.

Uso tradicional
Nesta zona, a lampreia é utilizada sobretudo para fazer a “Lampreia com Arroz” e a “Lampreia à Bordalesa”. Mas faz-se também sopa, escabeche, assada no espeto e em pataniscas.





Vinhos da Região

São néctares da região os vinhos verdes brancos e tintos. Na carta de vinhos de todos os restaurantes e casas de pasto do concelho, poderá encontrar os vinhos verdes produzidos na região e acompanhar os pratos regionas que mais apreciar. Poderá ainda adquirir o vinho do concelho em vários produtores individuais, para além de estabelecimentos de venda.





Fonte:
Barcelos Digital, 21 de Maio de 2010, www.barcelos-digital.com
Clube dos Vinhos Portugueses, 21 de Maio de 2010, clubevinhosportugueses.wordpress.com
Cozinha Minhota, 21 de Maio de 2010, cozinhaminhota.blogspot.com
PROENÇA, Maria; SARAIVA, Ana do Rosário; MARTINS, Susana. Os Lugares do Gosto Roteiro Gastronómico de Arcos de Valdevez. CMAV e ARDAL, ISBN: 972-99202-2-4, 2004